domingo, 3 de novembro de 2013

A turma de Helena: Qué luxo de Asa Branca Marquito!6 anos (1 ano e 3...

A turma de Helena: Qué luxo de Asa Branca Marquito!
6 anos (1 ano e 3...
: Qué luxo de Asa Branca Marquito! 6 anos (1 ano e 3 meses desd e o inicio das aulas) Asa Branca, de Luis Gonzaga

A turma de Helena: Qué luxo de Asa Branca Marquito!6 anos (1 ano e 3...

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6 anos (1 ano e 3...
: Qué luxo de Asa Branca Marquito! 6 anos (1 ano e 3 meses desd e o inicio das aulas) Asa Branca, de Luis Gonzaga

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

terça-feira, 4 de dezembro de 2012




Homonímia

Embora comum, a homonímia pode resultar danosa e ser responsabilizada pela grande quantidade de danos e malefícios, que se estendem dos mais prosaicos aos mais comprometedores.
Aqueles que ainda não se deram conta da gravidade do problema precisam, urgentemente, dedicar atenção redobrada a tudo o que for veiculado em seu nome, pois o autor pode não ser você.
Nos dias atuais, a falta de respeito, de ética e a impunidade que grassa solta em todos os níveis da sociedade, banalizados pelo advento da internet, que aceita tudo o que é postado, independentemente da veracidade ou não das informações veiculadas, vem solapando os valores morais de um povo que já foi educado, culto, condescendente, honesto, respeitoso e patriota, transformando-o no que vemos e sentimos, uma súcia de elementos marginais guindados aos mais altos postos da escala social, em todos os segmentos da comunidade, indistintamente.
Aprendi - ainda nos bancos escolares - lendo “A República” de Platão e posteriormente vivenciando diversas formas de organização política, das ditaduras ao pleno estado de direito, que a democracia é a mais igualitária das formas de governo, pois, nela:

“O direito de um indivíduo termina, aonde começa o direito do outro”.

Hoje, tenho as minhas dúvidas; Já não sei se lutei pela causa errada e a “democracia” não é o que um dia aprendi a admirar, ou vivemos em um engodo, uma ditadura do tipo:

 “Minha fia pode casá com quem quisé, des´que seja co José”.

Devido ao meu campo de atuação, indissoluvelmente ligado a intensa e necessária exposição social, venho sofrendo, direta e indiretamente, retaliações por atos, ações e posturas que - “democraticamente” - tenho o direito de ter, mas que são, quase sempre, devidas a homônimos, os quais como é do seu direito, expressam livremente as suas crenças e opiniões. Opiniões essas que vem causando certa animosidade, estranheza e até mesmo questionamentos de diversas ordens, por parte de pessoas ligadas ao meu meio.
Como artista, costumo pesquisar na internet possíveis citações do meu nome para saber da abrangência do meu trabalho, e o que tenho constatado:
1.      Nem sempre meu nome e o prenome vêm citados clara e corretamente. Ou são substituídos por abreviaturas, ou grafados incorretamente, ou o que é ainda pior, incluído na vala comum do “e outros”.
2.      O mesmo acontece com os respectivos homônimos, o que leva os leitores a não saber diferenciar “quem é quem”.
3.      A situação fica ainda mais complicada quando nos deparamos com nada menos que meia centena de homônimos, que, por incúria dos responsáveis pelas publicações, tornam-se parte integrante do problema que a todos nós confunde e incomoda.

Em vista disso e para dirimir qualquer dúvida a respeito, esclareço que:
·         Meu nome completo é: Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa.
·         O nome artístico que adoto é: Sérgio de Vasconcellos-Corrêa
·         Que as únicas formas abreviadas aceitáveis são:
                   “de Vasconcellos-Corrêa” e “S. de Vasconcellos-Corrêa

Observação:  O hífem que passei a usar no nome artístico objetiva evitar que se faça a separação do ramo familiar masculino que, desde a segunda geração (1770) se mantém duplo e imutável, sendo reforçado pela preposição “de” cuja presença denuncia tratar-se de uma só família. 
Logo a família “de Vasconcellos-Corrêa”.

Patriarca:    Joaquim Inácio Correia de Vasconcellos (c.1740)    pai de:
1ª geração: António Narciso de Vasconcellos Correia (1770)      pai de:
2ª geração: Guilherme Xavier de Vasconcellos Corrêa (1779)    pai de:
3ª geração: Guilherme Xavier de Vasconcellos Corrêa (1860)    pai de:
4ª geração: António Freire de Andrade de Vasconcellos Corrêa (1885) pai de:
5ª geração: José Guilherme Lage de Vasconcellos Corrêa (1910) meu pai                                                                                                           
6ª geração: Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa (1934)         pai de:
7ª geração: Paulo Sérgio Mazzucato de Vasconcellos Corrêa (1957) pai de:                 
8ª geração: Andy Villela de Vasconcellos Corrêa (1995)

Caso o leitor ainda se encontre entre aqueles que alimentam dúvidas sobre a identidade de alguém com o mesmo nome, aconselho que verifique:
1.    Os locais e datas de nascimento das personagens sobre as quais está em dúvida.
2.    As respectivas filiações
3.    Os nomes das(os) cônjuges.
4.    As profissões e as atividades desenvolvidas por elas.
5.    Outras.

Para provar que não sou nenhum dos “Sérgios de Vasconcellos” que podem ser encontrados na Internet ou em qualquer outro veículo de informação, além dos esclarecimentos já fornecidos acrescento:

Sou:
·   Professor Doutor em música e musicologia.
·   Compositor de Música Erudita, Membro Efetivo (eleito) da Academia
   Brasileira de Música (Cadeira nº 20).
·   Pianista.
·   Regente Coral e Diretor de Orquestra.
·   Jornalista (Folha de S. Paulo/Folha Ilustrada/O Estado de São Paulo)
   (com o pseudônimo de José Guilherme).
·   Escritor e poeta.
·   Folclorista.
·   Pintor.

Se encontrarem outros nomes parecidos com o meu, procurem saber de quem se trata. Na certa, não sou eu.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012



Por quê?

Não sou um blogueiro constante, como os amigos já puderam perceber.
Escrevo ao sabor do vento, principalmente quando o vento começa a me incomodar, e ultimamente, não sei se por rabugice, ou por me sentir traído em todas as causas que abracei, comecei a sentir vontade de colocar em letra de forma, as minhas discordâncias com o estado de descalabro que reina em nosso país.
Não vou me deter em assuntos políticos porque a política, hoje, dá nojo.
A saúde, a segurança, o ensino, o padrão de honestidade e a decência da maioria dos cidadãos brasileiros como tudo o mais que vemos e sentimos por aí, são de tirar o fôlego de qualquer um.
Para piorar a situação, o que irrita mesmo é a hipocrisia, o falso moralismo, a “cara de pau”, de muitos que se autoproclamam politicamente corretos e vem a público em defesa do indefensável.
Não vou perder tempo com as mazelas, que estamos cansados de ver e ouvir pela televisão, nem com as que são publicadas pelos jornais. Essas todos já se deram conta delas. Quero é chamar a atenção para as pequenas grandes coisas, que o correcorre diário não permite à maioria, parar para pensar.
Vou apenas citar, sem comentar. Deixo a ponderação para quem quiser pensar no assunto.
São perguntas para as quais gostaria de obter respostas.

POR QUÊ:
As emissoras de televisão, indistintamente, sentem o mórbido prazer de só mostrar desgraças?
POR QUÊ:
Na falta de infortúnios caseiros, vão procurar catástrofes e calamidades do outro lado do mundo?
POR QUÊ:
Ao anunciar provas automobilísticas, colocam sempre em destaque os acidentes que aconteceram em corridas anteriores?
POR QUÊ:
A fala padrão, da maioria dos apresentadores e atores, em qualquer programa, seja nas novelas, nos noticiários, programas de auditório, nos programas humorísticos e nos intervalos promocionais, é sempre aos berros?
POR QUÊ:
A maioria dos jornais, revistas e jornalistas, que corretamente se posicionam contra a censura, usarem dela, diariamente, deixando de noticiar fatos e notícias de indiscutível relevância cultural?
POR QUÊ:
Fazer pesquisas sobre: “a pena de morte”; “o maior dos brasileiros”; “a homofobia”; “o aborto”; “como melhorar o ensino”; “a saúde”; “a segurança” e tantas outras, se a formação sociocultural que oferecem ao povo é abaixo da crítica, ou seja, nula?
POR QUÊ:
Os jornais e revistas censuram, de modo descarado, o trabalho dos poetas, dos escritores, dos músicos eruditos, dos pintores e escultores, só lhes reservando espaço no obituário, ou então, para aqueles que, mesmo de qualidade inferior, venham apaniguados por patrocinadores?
POR QUÊ:
Os locutores, cronistas esportivos e comentaristas, como também as emissoras à qual pertencem, deixam perceber através das suas posturas qual o clube do “seu coração” usando de dois pesos e duas medidas?


POR QUÊ:
Esses mesmos senhores demonstram, publicamente, a sua falta de educação cívica, não fechando a matraca enquanto é executado o Hino Nacional?
POR QUÊ:
Tanta falta de compostura, de respeito, de educação e de ética, por parte de quem se diz defensor das liberdades individuais?

Alguém pode responder.  Sem sofismar?


sábado, 26 de maio de 2012

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO

Seria cômico se não fosse trágico. (24 de maio de 2012) No último dia 22 de maio (terça feira) fomos à Sala São Paulo para ouvir o pianista chinês Lang Lang, cuja carreira acompanhamos através de vídeos e gravações, o qual, a cada novo contato, mais e mais nos surpreende com a sua sensibilidade incomum e maestria técnica.

A comicidade fica por conta de, ao ler crítica estampada no O Estado de São Paulo sobre o artista, sermos levados a pensar que fomos ouvir outro pianista, em outra sala de concertos, em um lugar qualquer da nossa imaginação ou - o que é pior – que, como a grande maioria daqueles que o vem aplaudindo em todo o mundo, não passamos de idiotas, neófitos em música, nada mais do que seres ingênuos manipulados pela indústria cultural.

Do alto da sua postura auto-suficiente, o crítico estampa já no título da sua diatribe que: “Falta emoção a Lang Lang”, levando-nos a pensar que o escriba não sabe muito bem o significado da palavra “emoção”, ou seja: “Estado de ânimo despertado por sentimento estético”. É possível que a sensibilidade do crítico não tenha sido despertada pela arte de Lang Lang, com o que concordo, mas, daí a generalizar vai uma distância muito grande, e não se pode imaginar que o jornalista tenha a pretensão de querer dizer que a sua sensibilidade é mais aguçada do que a da grande maioria daqueles que admiram o jovem chinês, isso cheira a egocentrismo.

Ao mencionar a “interpretação” do pianista, lança mão de uma frase de Pablo Casals que, citada fora do contexto em que foi dita, pode levar o leitor a imaginar que o célebre violoncelista era outro débil mental igual a nós; não percebe que assim fazendo está revelando mais uma faceta da sua doentia megalomania. Já que aprecia tanto citações, porque não pensa nas palavras de Claude Debussy: “Música não é o que está escrito, mas o que está por traz do que está escrito”.

Na falta de argumentos sólidos recorre a comparações e convida o leitor a ouvir interpretações de outros pianistas, como se isso fosse o parâmetro correto de julgamento. Talvez o seja para o crítico, mas não para aqueles cujo bom senso se apóia exatamente na riqueza própria da diversidade.

Sei que não é fácil expor com palavras, conceitos abstratos - como é o caso da interpretação – por essa razão, sugiro ao senhor João Marcos Coelho que se disponha a exemplificar o seu conceito de interpretação, subindo ao palco de um teatro qualquer e oferecendo ao público a “sua” interpretação de cada uma das peças apresentadas pelo jovem pianista asiático, só assim poderemos aquilatar a pertinência das suas observações. Criticar é fácil, o difícil é realizar, com os mesmos recursos do criticado, aquilo que foi considerado inadequado.

Uma coisa não consigo compreender. Como pode um jornal como “O Estado de São Paulo”, que já teve em seu corpo editorial críticos de música do porte de um Caldeira Filho e após a aposentadoria deste, seu discípulo José Guilherme – por ele indicado – abrigar em seu seio jornalista preconceituoso que, como “dono absoluto da verdade”, deixa claro que a grande maioria dos que dele discorda não passa de “1,3 bilhão e trezentos milhões de pessoas e um universo de dezenas de milhões de aprendizes de pianistas – (não seria de piano?) . . . dispostos a incensar um engodo que: “pouco tem a ver com música”, ou seja, somos um bilhão, trezentos milhões de dezenas de milhões de aprendizes de pianistas” débeis mentais, sem sensibilidade e cultura à altura da sua sapiência. Faça-me o favor!!! Isso depõe contra o jornal e só serve para reforçar o conceito generalizado de que: Crítico nada mais é do que um artista que não deu certo. 

Sérgio de Vasconcellos-Corrêa

Vídeo do Lang Lang disponibilizado no YouTube