terça-feira, 4 de dezembro de 2012




Homonímia

Embora comum, a homonímia pode resultar danosa e ser responsabilizada pela grande quantidade de danos e malefícios, que se estendem dos mais prosaicos aos mais comprometedores.
Aqueles que ainda não se deram conta da gravidade do problema precisam, urgentemente, dedicar atenção redobrada a tudo o que for veiculado em seu nome, pois o autor pode não ser você.
Nos dias atuais, a falta de respeito, de ética e a impunidade que grassa solta em todos os níveis da sociedade, banalizados pelo advento da internet, que aceita tudo o que é postado, independentemente da veracidade ou não das informações veiculadas, vem solapando os valores morais de um povo que já foi educado, culto, condescendente, honesto, respeitoso e patriota, transformando-o no que vemos e sentimos, uma súcia de elementos marginais guindados aos mais altos postos da escala social, em todos os segmentos da comunidade, indistintamente.
Aprendi - ainda nos bancos escolares - lendo “A República” de Platão e posteriormente vivenciando diversas formas de organização política, das ditaduras ao pleno estado de direito, que a democracia é a mais igualitária das formas de governo, pois, nela:

“O direito de um indivíduo termina, aonde começa o direito do outro”.

Hoje, tenho as minhas dúvidas; Já não sei se lutei pela causa errada e a “democracia” não é o que um dia aprendi a admirar, ou vivemos em um engodo, uma ditadura do tipo:

 “Minha fia pode casá com quem quisé, des´que seja co José”.

Devido ao meu campo de atuação, indissoluvelmente ligado a intensa e necessária exposição social, venho sofrendo, direta e indiretamente, retaliações por atos, ações e posturas que - “democraticamente” - tenho o direito de ter, mas que são, quase sempre, devidas a homônimos, os quais como é do seu direito, expressam livremente as suas crenças e opiniões. Opiniões essas que vem causando certa animosidade, estranheza e até mesmo questionamentos de diversas ordens, por parte de pessoas ligadas ao meu meio.
Como artista, costumo pesquisar na internet possíveis citações do meu nome para saber da abrangência do meu trabalho, e o que tenho constatado:
1.      Nem sempre meu nome e o prenome vêm citados clara e corretamente. Ou são substituídos por abreviaturas, ou grafados incorretamente, ou o que é ainda pior, incluído na vala comum do “e outros”.
2.      O mesmo acontece com os respectivos homônimos, o que leva os leitores a não saber diferenciar “quem é quem”.
3.      A situação fica ainda mais complicada quando nos deparamos com nada menos que meia centena de homônimos, que, por incúria dos responsáveis pelas publicações, tornam-se parte integrante do problema que a todos nós confunde e incomoda.

Em vista disso e para dirimir qualquer dúvida a respeito, esclareço que:
·         Meu nome completo é: Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa.
·         O nome artístico que adoto é: Sérgio de Vasconcellos-Corrêa
·         Que as únicas formas abreviadas aceitáveis são:
                   “de Vasconcellos-Corrêa” e “S. de Vasconcellos-Corrêa

Observação:  O hífem que passei a usar no nome artístico objetiva evitar que se faça a separação do ramo familiar masculino que, desde a segunda geração (1770) se mantém duplo e imutável, sendo reforçado pela preposição “de” cuja presença denuncia tratar-se de uma só família. 
Logo a família “de Vasconcellos-Corrêa”.

Patriarca:    Joaquim Inácio Correia de Vasconcellos (c.1740)    pai de:
1ª geração: António Narciso de Vasconcellos Correia (1770)      pai de:
2ª geração: Guilherme Xavier de Vasconcellos Corrêa (1779)    pai de:
3ª geração: Guilherme Xavier de Vasconcellos Corrêa (1860)    pai de:
4ª geração: António Freire de Andrade de Vasconcellos Corrêa (1885) pai de:
5ª geração: José Guilherme Lage de Vasconcellos Corrêa (1910) meu pai                                                                                                           
6ª geração: Sérgio Oliveira de Vasconcellos Corrêa (1934)         pai de:
7ª geração: Paulo Sérgio Mazzucato de Vasconcellos Corrêa (1957) pai de:                 
8ª geração: Andy Villela de Vasconcellos Corrêa (1995)

Caso o leitor ainda se encontre entre aqueles que alimentam dúvidas sobre a identidade de alguém com o mesmo nome, aconselho que verifique:
1.    Os locais e datas de nascimento das personagens sobre as quais está em dúvida.
2.    As respectivas filiações
3.    Os nomes das(os) cônjuges.
4.    As profissões e as atividades desenvolvidas por elas.
5.    Outras.

Para provar que não sou nenhum dos “Sérgios de Vasconcellos” que podem ser encontrados na Internet ou em qualquer outro veículo de informação, além dos esclarecimentos já fornecidos acrescento:

Sou:
·   Professor Doutor em música e musicologia.
·   Compositor de Música Erudita, Membro Efetivo (eleito) da Academia
   Brasileira de Música (Cadeira nº 20).
·   Pianista.
·   Regente Coral e Diretor de Orquestra.
·   Jornalista (Folha de S. Paulo/Folha Ilustrada/O Estado de São Paulo)
   (com o pseudônimo de José Guilherme).
·   Escritor e poeta.
·   Folclorista.
·   Pintor.

Se encontrarem outros nomes parecidos com o meu, procurem saber de quem se trata. Na certa, não sou eu.